sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Viajar pelos transportes e

 dizer que não gosto desta tecnologia,

mas primeiro vamos lá falar dos transportes e das viagem nos mesmos.

É daquelas coisas que às vezes têm de ser feitas, não só porque transitar de carro em Lisboa por vezes é difícil como por vezes o local para onde vamos não tem parque nem sequer é de fácil acesso,

e foi assim que ontem me aventurei numa destas viagens pela nossa Lisboa, tinha de ir tratar de uns assuntos para o lado do Largo do Rato e por isso lá fui eu feliz e contente como qualquer cidadão comum apanhar o chamado metro de Lisboa.

Que bem que me soube aquele passeio matinal envolto na brisa gelada que se fazia sentir, foi tão bom que me dei por feliz e contente ao ponto de bater palmas e gritar urras bem alto quando entrei na estação do Cais do Sodré que estava apinhada de gente; ele eram passageiros em fila para os bilhetes, ele era pessoas mal humoradas nas filas dos passes, vendedores de castanhas, vendedores de peugos e alguns de artigos bem duvidosos daqueles que não pagam impostos, no meio desta agitação lá consegui tirar o bendito bilhete que me iria permitir usufruir desta aventura matinal e caminhei para a plataforma com um cafezinho na mão, enquanto aguardei aqueles minutos pelo metro vi de tudo um pouco que daria um belo livro sobre as aventuras da nossa gente, mas não é sobre que hoje vou falar;

lá veio a lagartixa gigante e pensei logo: "agora vamos fingir que somos sardinhas e vivemos numa lata de conserva" e entre empurrões, apertões e entalamentos lá consegui um lugar (que ao de ao Sol não tinha nada) e segui viagem, uma longa e dura viagem pois a sardinha que me calhou ao lado esquerdo, fresquinha fresquinha de tão nova que era - tão nova que ainda nem sequer tinha aprendido o conceito do tomar banho logo demanhã - não tinha aprendido esse conceito e outro que se chama NÃO INCOMODAR OS DEMAIS, e sem esta formação básica para qualquer ser humano aquela alegre sardinha fresquinha permitiu que as três pessoas entaladas a ela, no chamado metro de Lisboa, usufruíssem naqueles longos e penosos minutos de um novo perfume para qual o único nome que me vem à cabeça é SUVACOIDE e de 40 minutos de puro e claramente audível TecnoMusic.

40 minutos- vol 5 de uma musica ambiente que nos transporta ao espaço e ao possível barulho que fazem os electrões, átomos e particulas instáveis quando chocam entre si e que nós humanos não ouvimos pois encontram-se a anos luz de distância, mas que naquele caso estavam tão somente a 1 bafo de todos nós;

e foi precisamente ao fim de 12 minutos daquele som ensurdecedor que eu pensei: "nunca devemos dizer que não gostamos ou muito menos que é a coisa mais pirosa" que se inventou quando olhamos para os Headphones cabeçudos que estão tanto na moda, eu estava de tal forma que tinha sido rapariga para ter ido com ele á loja e lhe oferecer um lindo par, daqueles muito coloridos com rosas fushia e verdes alfaces.

a assim se viaja nesta nossa Lisboa.


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